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Cistos e Nódulos Hepáticos

O achado incidental de cistos e nódulos hepáticos em exames de imagem é uma situação comum, que tem se tornado mais frequente com o avanço tecnológico em imagem. Na população geral, a maioria dessas lesões são benignas, como os cistos simples e hemangiomas, requerendo apenas seguimento clínico e de imagem com intervalos variáveis, de acordo com o contexto.

 

Durante a consulta, as características da imagem e os dados de história do paciente serão levados em consideração na decisão de como esclarecer o diagnóstico. Exames de sangue e novos exames de imagem podem ser necessários nesse processo.

Eventualmente a biópsia do nódulo pode ser necessária, e esta pode ser guiada por US ou TC, conforme a localização e as características da lesão aos métodos de imagem.

 

Algumas pessoas tem maior risco de câncer do fígado (hepatocarcinoma), e por isso devem realizar rastreio periódico em busca de lesões. São parte desse grupo: portadores de fibrose avançada e cirróticos, assim como os portadores de hepatite B não cirróticos: acima dos 40 anos para asiáticos do sexo masculino, acima de 50 anos para asiáticos do sexo feminino e em qualquer idade para africanos, afro-americanos e indivíduos com história familiar de câncer do fígado. O rastreamento deve ser feito com ultrassonografia (US) a cada seis meses, dada a sua efetividade em relação ao custo, com sensibilidade em torno de 80% e ausência de complicações.

Qualquer lesão nodular que não estava presente em um exame anterior, bem como aquelas que exibem crescimento em exames sequenciais, é considerada anormal em um paciente de risco e merece investigação subsequente.

Para maiores informações, agende sua consulta com a Dra. Amanda Recuero.

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