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Colonoscopia

Colonoscopia é o exame endoscópico do cólon (intestino grosso), e muitas vezes também do íleo terminal (porção final do intestino delgado).

Além da inspeção da superfície intestinal, a colonoscopia permite a realização de biópsias que podem ser úteis no estabelecimento do diagnóstico. Procedimentos terapêuticos também podem ser realizados durante a colonoscopia, sendo o mais frequente a polipectomia, que é a remoção de pólipos.

Para a realização da colonoscopia, é muito importante que seja feito um preparo intestinal para que os resíduos sejam removidos do interior do cólon e assim o exame possa ser feito com o máximo de segurança e eficácia. Habitualmente são recomendados para o preparo intestinal dietas, laxativos e eventualmente lavagens. A forma de preparo é variável e depende do protocolo empregado no serviço.

Após o preparo do cólon, o paciente é levado à sala de exame onde será sedado. O colonoscópio é então introduzido pelo reto até o ceco (porção inicial do cólon) ou até o íleo terminal.

Durante a retirada do aparelho é feita uma minuciosa inspeção identificando as eventuais alterações. Quando necessário, é possível obter fragmentos (biópsias) para estudo. Os pólipos diagnosticados podem, sempre que o colonoscopista achar conveniente, ser removidos durante a colonoscopia. É por meio da colonoscopia que a retirada de lesões como câncer precoce podem ser retiradas por meio de mucosectomia ou dissecção submucosa. Veja nas imagens ao lado exemplo de mucosectomia realizada pela Dra. Amanda Recuero.

As complicações relacionadas à colonoscopia podem decorrer do preparo do cólon, da sedação, do exame propriamente dito ou de procedimentos complementares realizados.

O preparo, variável nos diversos serviços, pode gerar intolerância gástrica, que se refletirá em náuseas, vômitos e distensão abdominal. Como o preparo induz à diarreia, pode ocorrer desidratação e desequilíbrio dos eletrólitos.

As complicações relativas à sedação variam de flebite superficial até situações de maior gravidade com hipotensão arterial, bradicardia, depressão respiratória, broncoaspiração e parada cardiorrespiratória.

Pode ocorrer perfuração intestinal durante a introdução do colonoscópio. Essa temida complicação ocorre em cerca de 0,05% das colonoscopias com finalidade diagnóstica.

Ressecção de pólipos pode acarretar em duas graves complicações: perfuração e hemorragia. Tais eventos relacionam-se principalmente ao tamanho dos pólipos ressecados. A perfuração ocorre, nas diversas séries, com frequência de 0,03% a 1% das polipectomias, e a hemorragia em cerca de 0,02% dos procedimentos, podendo acontecer no momento da ressecção do pólipo ou até mesmo dias após.

Após o procedimento, o paciente recupera-se da sedação no serviço de endoscopia, sendo liberado após avaliação profissional. Não deve conduzir veículos. Recomenda-se alimentação leve. No caso de mal-estar, náuseas, vômitos, sangramento intestinal ou dor abdominal, o paciente deve retornar ao serviço de endoscopia.

Agende seu exame de colonoscopia com a Dra. Amanda Recuero. 

Adaptado de www.sobed.org.br

Mucosectomia

Imagens do arquivo pessoal

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